terça-feira, 30 de março de 2010
Altivez
Sr. José Alves da Cruz, 55. Morador de Porto Alegre.
Ele é um flanelinha, como outros tantos desta cidade. Mas existe neste homem alguns diferenciais do restante. A imagem já ilustra muito. Existe asseio, existe ordem nos apetrechos distribuídos em um daqueles carrinhos de super-mercado (baldes, esponjas, flanelas e shampoos). Existe respeito.
Uma espécie de respeito que não vigora mais entre os outros que -dizem- sobrevivem dessa 'profissão' (entre aspas, pois qual o porto-alegrense -vou além: qual brasileiro,- não é achacado diariamente por marginais dizendo-se 'flanelinhas'?)
Seu Zé (como está em uma das placas) oferece seu serviço e zelo silenciosamente, se apresenta diante do motorista, sim, mas sem pressão ou achaque. A placa que carrega sobre o peito é suficiente.
Diz ele, trabalha nas ruas próximas a Cel. Genuíno desde 1994. Tem uma clientela pequena mas fiel e conhecedora de seu asseio e retidão.
E todo esse 'diferencial' é uma necessidade que todo cidadão brasileiro almeja: Pagar o INSS e obter uma aposentadoria decente.
domingo, 28 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
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